A inacreditável saga do trio canadense em um documentário inspirado – e por que não- inspirador.
Nesse documentário, dirigido pela dupla Scot McFadyen e Sam Dunn, a trajetória dos amigos Geddy Lee, Alex Lifeson e o “novato” Neil Peart é narrada com um onipresente bom humor e, claro, muita música. Alternando conversas informais e divertidas do trio, depoimentos de fãs confessos(Kirk Hammett, Trent Reznor, Gene Simmons e outras figuras), o filme esquadrinha toda a história da banda, apoiando-se também em sensacionais vídeos e raras imagens de arquivo. A época do colégio, o primeiro contato entre Geddy e Lifeson, o lançamento do primeiro álbum(ainda com o batera John Rutsey, que depois de sair da banda dedicaria-se ao fisioculturismo); as pressões da gravadora, a fidelidade em relação aos princípios artísticos; a era progressiva, o ápice comercial, a “fase do roupão” e os discos cheios de tecladeiras nos anos 80. Nenhum tema é deixado de lado, sendo tudo abordado com uma espantosa naturalidade e um tom típico dos que nunca perderam o lado saudável do espírito rock and roll.
Os malucos Scot McFadyen e Sam Dunn conseguem conquistar o espectador com uma tática infalível: cumplicidade, leveza e uma ótima história que através dos bons sons nos conduz a momentos emocionantes- principalmente no capítulo que narra o auto exílio do baterista/compositor /mestre, Neil Peart.
Ao final do doc, percebe-se que não precisa ser fã da banda para considerá-lo como um dos grandes registros já feitos sobre uma banda de rock nos últimos tempos. Mas é impossível não sair da sessão sem ter ao menos uma grande admiração pelo Rush. Vida longa- e não apenas nos palcos iluminados do rock.
Gostou? que tal dar uma olhada na coluna Ratos Quentes.
Eu assisti esse comentário ano passado e achei ele muito divertido...
ResponderExcluircomentário ? documentário ? WTF ?
ResponderExcluirCara... te falar que eu li o comentário, e não notei isso... kkk...
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